sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Devaneios

Acordei, onde estou? Não sei, me atrasei.

Cheguei e não deu certo, eu não era mais eu. Como assim? - Perguntei. Me perderam.

Então fui me achar, achei outra pessoa. Saudades dos papos no bosque, ri então da desgraça.

Ando, ando, ando e querendo achar o perdido, volto ao passado.

Relembro o maldito carimbo do insuficiente e a partida da gaiola.

Aprendendo a voar, fui até pedido em casamento e já estava até de terno. Que divertida experiência.

No acelerador de passarinhos iniciantes, ainda mais aventuras. Pulo ou voo? Não sei.

Até que a marca da insuficiência vira a realidade da exceção, e descubro a joia promissora.

Passarinho virou águia e agora nada o segura.

Ah, como é bom me perder todos os dias.

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