segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Constância

Não é falta de criatividade nem de inspiração, mas acho que é tamanha identificação que estou plagiando, ainda sem autorização, um lindo texto que acabei de ler. Apreciem!

Ah, a beleza dos inícios…


Qualquer início tem algo de uma página em branco, um “era uma vez…”, uma roupa nova, um primeiro dia, uma sensação gostosa de “tudo pode acontecer”. O início é belo porque tem um quê de esperança, de inocência, de recuperação de finais passados, de redenção. Toda tela de início é pintada com as melhores tintas, os melhores traços, as melhores nuances. Quem inicia ajeita os olhos pra ver só o que é bonito, e isso é tão gostoso.

Ah, a alegria dos inícios…


Se o início é algo sonhado e desejado há muito tempo, não dá pra parar de rir. Existe uma empolgação constante, uma euforia que se tenta a todo custo conter e represar, mas que vaza em sorrisos bobos, pulinhos, abraços, olhares perdidos. O iniciante manda beijos pelo ar, fala sozinho, grita, canta alto, toca bateria imaginária. É tomado por uma energia fantástica que vem não se sabe de onde, uma fonte inesgotável de alegria e prazer.


Ah, o encanto dos inícios…


Quem inicia fica arrepiado ao ouvir um barulho de telefone, sente-se maravilhado com as coisas mais simples, quer saber detalhes de uma vida toda em um mês, quer engolir tudo e fazer seu. Jantares, conversas intermináveis pelas madrugadas, uma sensação de não querer ir embora, pensamento fixo, desconcentração em qualquer outra coisa que não seja o que motiva, o que cutuca, o que encanta. O iniciante não só se prepara para ver o melhor, mas também separa o melhor de si para mostrar. Capricha nas palavras, na maquiagem, nas escolhas, retoma velhos projetos abandonados, vasculha na própria alma o brilho mais intenso que emitia antes das dores da vida. Toma cuidado com o que diz, zela pelo que tem, finge não ver o que magoa. Nada – nada – se compara à luz que vem de quem está iniciando algo.

Ah, a disposição dos inícios…


É longe? Eu vou. É difícil? Eu faço. É triste? Eu ignoro. É complicado? Eu resolvo. É cansativo? Eu aguento. É problemático? Eu aceito. É feio? Eu enfeito. No início, “há motivo pra tudo, e tudo é motivo pra mais“. Noites mal dormidas, torcida contra, argumentações racionais, cansaço e fome, tudo isso é nada. O início é alimento, é descanso, é prazer, é o que satisfaz, é o que precisa, é o que basta. E ai de quem disser o contrário.
 Todo início é feito de esperança, de boa vontade, de ilusão… De sonho. Quem inicia é animado, cauteloso, cuidadoso, zeloso, dedicado.


Claro, com o tempo, reiniciar vai carregando as marcas do que já foi, das experiências passadas, de tudo que um dia se acreditou e não deu certo. E passa-se a vida inteira tentando encontrar a sensação do início… O frio na barriga do primeiro beijo, do primeiro amor, do primeiro emprego, do primeiro carro, do primeiro salário, da primeira noite, da primeira viagem…


E claro, também, não se pode manter iniciando sempre algo que continua. E isso nem é de todo ruim. A passagem do tempo e o acúmulo de experiências tem suas vantagens. Mas uma coisa é certa.

Evita o fim quem é capaz de sempre manter algo de início em tudo que dura.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Será que o tempo demora?




...Um minuto para o fim do mundo,
Toda sua vida em 60 segundos
Uma volta no ponteiro do relógio pra viver...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dialogando

E num diálogo sobre a vida e seus caminhos surgiram trechos de um poema e algumas conclusões...

"Por maior que seja o poder,
por mais forte que seja a violência,
nada poderá dominar
a alma altiva do homem.

A história da humanidade
aguarda perseverante,
como aurora que se ergue,
a vitória de um povo
sobre seus opressores.
Sua gente heróica move a história
e é a força que abrirá o futuro.

A jornada que escolhemos
não é de sossego nem de mágoas.
É o caminhar seguro e valente
desfraldando a bandeira da esperança,
do otimismo e da convicção! "

Como é bom conviver e ter por perto pessoas que, nos míninos detalhes fazem a vida parecer mais leve, feliz e agradável. Um abraço apertado, um sorriso despretencioso ou um simples olhar podem fazer as pessoas um pouco mais contentes. Nossa vida tem problemas? Sim, sempre terá, mas o que muda é a forma como os encaramos. Ser feliz não é não ter problemas mas sim aproveitá-los como um trapolim para o nosso próprio desenvolvimento. Felicidade não é momentânea, é um estado de vida, o qual lapidamos diariamente.

(Contribuição especial da Socorro)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Manhã louca

Ai, que vontade louca de sair, dançar, falar... depois dessa estranha e louca manhã atípica. Aulas? Foram pro espaço hoje, mas só hoje eu juro. Inferno astral na verdade é o sonho do virginiano. Mudanças importantes estão acontecendo, to tão feliz! Como eu queria não estar aqui agora, só pra poder continuar me divertindo... mas sem problemas, diversão é algo que se pode ter sempre, até no estágio.

Ai ai ai, chega de escrever, embora eu pudesse ficar por horas aqui dizendo mil coisas, mas quero fazer coisas, porque escrever e falar tomam muito tempo.

Então.. deixo a musiquinha que escutei também nessa manhã...

Beijos e, por favor, não me liga! rsrsrsrs

Já sei namorar
Já sei beijar de língua
Agora só me resta sonhar
Já sei aonde ir
Já sei onde ficar
Agora só me falta sair


Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo é meu também


Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora só me falta ganhar
Não tem um juíz
Se você quer a vida em jogo
Eu quero é ser feliz


Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo é meu também

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Cumprindo o meu juramento

Ó viajante!
De onde vens?
E para onde irás?


A lua desce
No caos da madrugada;
Mas, vou andando,
Antes de o Sol nascer,
À procura de luz.


No desejo de varrer
As trevas da minh’alma,
A grande árvore eu procuro
E que nunca se abalou,
Na fúria da tempestade.


Nesse encontro ideal,
Sou eu quem surge da terra!



(Extremamente feliz e emocionado após receber uma resposta
inesperada. Procurando corresponder os meus próprios ideais,
caminho pela estrada que escolhi, que amo e da qual jamais fugirei.)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Definições

E numa conversa absurdamente louca e sem sentido não é que vejo definições claras:

Sou patrimônio público, mas tombado. Ninguém altera, só visita.

Adoro conversas loucas all day long! Adoro refletir e pensar e falar...

Ainda bem que chegou essa sexta!

Ah, e por favor... não toque em mim!


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tudo errado!

Não dá pra não expressar a indignação!

Mas uma vez, tudo errado! Ou como diria a sábia comunidade do orkut "EU ME ILUDO, EU ME FODO!"

Então, como diria a minha irmã (desculpe, foi mais forte que eu): APRENDE LOGO NESTE PORRA!

Resumindo, vivemos de relações ambíguas e contraditórias. Em quem confiar? Apenas em si mesmo.

Quanto mais conheço as pessoas, mas aprecio as criaturas! Desacreditei das pessoas!


Me sinto tão grande

Seja bem-vindo! Welcome! Willkommen! Bienvenido! Benvenuto!

Tantos planos, sonhos e planejamentos nestes últimos meses que o mundo parece aque ficou pequenino diante de tantas coisas que ainda quero fazer. Resolvi então postar uns trechos que gosto muito e que fazem de mim o que sou.


Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,
Juventude e fé.


  Um menino caminha

E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar

Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Devaneios

Acordei, onde estou? Não sei, me atrasei.

Cheguei e não deu certo, eu não era mais eu. Como assim? - Perguntei. Me perderam.

Então fui me achar, achei outra pessoa. Saudades dos papos no bosque, ri então da desgraça.

Ando, ando, ando e querendo achar o perdido, volto ao passado.

Relembro o maldito carimbo do insuficiente e a partida da gaiola.

Aprendendo a voar, fui até pedido em casamento e já estava até de terno. Que divertida experiência.

No acelerador de passarinhos iniciantes, ainda mais aventuras. Pulo ou voo? Não sei.

Até que a marca da insuficiência vira a realidade da exceção, e descubro a joia promissora.

Passarinho virou águia e agora nada o segura.

Ah, como é bom me perder todos os dias.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Lapidando o diamante




Um homem pobre esbarra com um homem rico na rua e por acaso viram grandes amigos, um leva o outro para todos os lugares. Contudo, um dia o homem rico precisa sair urgentemente para não mais retornar e costura um diamante num trapo de roupa de seu amigo pobre.


Ao acordar, o homem pobre sente a falta de seu amigo e se sente traído, passando a não gostar mais dele, considerando-o um egoísta por ser tão rico e não compartilhar nada com ele.

No entanto, alguns anos após, esses amigos novamente se encontram ao acaso e o amigo rico, numa imensa saudade vou perguntar como estava o amigo pobre, foi então que o perguntou sobre a pedra e surpreendentemente, o amigo pobre nunca havia a visto, pois a sua visão era limitada por todo seu sentimento negativo.


Então, o amigo pobre percebeu o erro que havia cometido e tentou desculpar-se com o amigo rico que mal sabia da história. Entretanto, de nada adiantava apenas se desculpar, se não conseguia enxergar algo que estava tão próximo de si. Normalmente, temos muito de valioso por perto, mas precisamos enxergar que de nada adianta ter um tesouro se o vemos como um estorvo. Quando lapida o diamante, na verdade, o garimpeiro lapida a própria vida. Somente um diamante é capaz de polir outro diamante.
(Parábola do manto sem forro)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Impossible

Nothing is impossible...


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Revolução é morte!

Revolução é mudar, é matar aquilo que existe hoje e construir um novo amanhã.

Morri ontem, hoje sou um novo homem, não nascido ao acaso, mas forjado e polido.

Revolucionando para manter uma vida forte, correta e imponente.

Revolucionando para ser feliz!